/0/14531/coverbig.jpg?v=f8afede6d5b11f46082afa2933b8d700)
O Inferno by Auguste Callet
O Inferno by Auguste Callet
O bem
(BEM NEGATIVO, MONGES, ANACHORETAS, ETC.)
Se a morte vos sobresaltêa antes da penitencia, diz-se que sois condemnado por erro de espirito, por fraqueza dos sentidos, por um lance d'olhos, por um desejo culposo, e condemnado, sem esperan?a, tanto como se houvesseis sido um ladr?o calejado, um parricida, um atheu. Lá vos está esperando o Senhor da vida; e ahi ides enredado em vosso peccado como ave cahida no la?o. E tudo se acabou; tudo, sem que os vossos longos servi?os ao genero humano contrabalancem o peccado final!
Se, no entanto, comparaes tudo que se ha mister fazer para ganhar o ceo ao pouco que basta para cahir no inferno, sereis for?ado a reconhecer que as probabilidades s?o dissimilhantes, e que o mais certo, fa?a-se o que se fizer, é a condemna??o.
D'onde procede nas imagina??es vivas a dominante preoccupa??o de evitar o inferno; e d'ahi, pelo conseguinte, e desde os primeiros seculos, uma especie de singulares virtudes, mais espantosas que bellas, mais extravagantes que insinuativas: virtudes falsas, sem utilidade do proximo, bem que os theologos no'l-as inculquem por ideal da perfei??o christ?. Tal é o retiro ao deserto, a renuncia??o propria, o morrer antecipado, o fugir combates da vida, o desquite de deveres da familia e da cidade, a ociosidade contemplativa e penitente, a macera??o, o jejum, o perpetuo silencio, a insula??o, o odio ao mundo, a ora??o entre quatro paredes. é, tambem, a santifica??o do celibato, como se a fecundidade dos sexos houvesse sido amaldi?oada, como se fosse culpa continuar a filia??o de Ad?o, e virtude esterilisar em si os embri?es da vida humana.
E certo é que, admittido o inferno, e a queda original, e o ensinamento que lhe anda annexo, que outra conclus?o se colhe? Multiplicar os homens, para que? para multiplicar os peccados? Se é t?o duvidosa a salva??o! Se a condemna??o é t?o facil! Para que nos enla?aremos á orla d'um abysmo onde o esposo póde despenhar-se com a esposa e o pae com os filhos? Bastantissimos mentecaptos se casam, e povoam terra e inferno de desgra?ados. N?o seria melhor deixar acabar o mundo? Bemaventurados os celibatarios! Os sabios s?o os reclusos, os anachoretas, os eremitas. S?o como os viajantes que, em navio a pique, desamparam os companheiros, e salvam-se a nado. Cuidam só do seu salvamento; cada qual por si; soccorrer o irm?o tem o risco de naufragio. Fazei como elles, navegantes; deixae no navio em soss?bro mercadorias, thesouros, e vossas mulheres, e m?es, e vossos filhos, e fazei-vos ao largo: recresce a borrasca; rasga-se a vela; quem poder salve-se.
Bemditos sejam pois esses foragidos do mundo, mortos ao mundo e seus modelos, Sime?o sobre a columna, Jo?o no muladar, esses desvariados todos macillentos, sujos, comidos de insectos. Grande vantagem levam: n?o tem que vêr com a terra, e já est?o meios mettidos no ceo: o diabo já mal os póde aprezar.
N?o é, todavia, a perfei??o dos ascetas aquella que o Filho do homem nos exemplificou. Trinta e tres annos habitou Elle a terra, e quarenta dias sómente ermou no deserto, n?o para nos lá attrahir; mas, a meu vêr, para nos distancear, pois que foi no deserto, e ahi tam sómente, que o espirito das trevas o tentou. Anteriormente havia Elle vivido trinta annos com a sua familia; e viveu o restante entre peccadores. é para notar que nas suas modestas occupa??es, sob o colmado do carpinteiro, e mais tarde nos campos, nas cidades, nas tavernas, em meio do povo que ensinou, curou e nutriu, n?o ousou o diabo tental-o!
Mal imita Christo quem foge o mundo que Elle procurava. O sepultar-se um homem nos antros, a jejuar e a rezar por longo tempo, o sequestro da sociedade, o silencio, corpos macerados mal enroupados em pelles, exorcismos furiosos, luctas no vacuo, intrepidez baldada, e tantissimos outros piedosos desatinos n?o recordam exemplos do Salvador, mas sim as aberra??es dos sectarios do oriente. N?o póde ser isto a perfei??o que Jesus veio ensinar aos homens; que tal chamada perfei??o muitissimos seculos antes d'Elle já era conhecida dos pag?os idolatras, que tinham seus corybantes e vestaes, e bem assim dos judeus, mormente dos Essenios que a tinham aprendido dos magos da Chaldêa. Tal perfei??o praticavam-a na India fanaticos sem numero, cuja ra?a ainda subsiste. Importamo'l-a dos mesmos paizes que nos mandaram a doutrina dos anjos rebeldes e a da reprova??o dos homens-doutrinas cujo natural fructo é tal casta perfei??o. Se o ideal da perfei??o humana fosse isto, inutil seria o christianismo; pois que já os brahmanes a tinham ensinado dous mil annos antes do presepio, e os bouddhistas a tinham realisado mil annos antes dos monges da Thebaida.
é certissimo que os bouddhistas n?o visam exactamente ao mesmo sc?po que os monges catholicos: aquelles buscam em suas austeridades a morte absoluta, a destrui??o de sua personalidade, o serem absorvidos no ser universal, ao mesmo tempo que os monges, se renunciam ao seu eu neste mundo, é para o retomarem n'outra vida. é, comtudo, egualmente certo que, sem embargo da diversidade dos fins, vigora em ambas as seitas um principio commum, sendo que por identicas vias e praticas procuram a eterna bemaventuran?a uns, e outros o perpetuo dormir, a eterna insensibilidade. Só de per si o desejo do ceo n?o bastaria a inspirar a uns o mesmo proceder que inspira aos outros o desejo da anniquila??o: pelo que, n?o é o desejo, sen?o o medo que pov?a os desertos. Os bouddhistas, por egual com os christ?os transviados, temem os soffrimentos infindos, os males sempre a renascer, se n'este mundo n?o attingirem a vida perfeita; e tanto para elles como para os nossos monges, vida perfeita é o absterem-se da vida, é a virgindade, o jejum, a penitencia, a soledade, o extasis, o antecipar a morte, um complexo de estereis virtudes, n?o filhas do amor, sen?o do mêdo.
Tal é, na sua mais elevada express?o, o bem que a cren?a do inferno produz n'esta vida. Causa espanto que os protestantes hajam conservado este dogma! é, porém, mais para espantar que elles, ao mesmo tempo que o conservam, destruam os mosteiros e inpugnem o celibato. N?o ha ahi imaginar maior inconsequencia! A primitiva Igreja, que elles pretendem resurgir, cria sem duvida nas penas eternas, é isto mais que muito verdadeiro; mas pelo menos, operava em conformidade com sua fé. N'aquelle tempo, os esposos, ainda em vigorosa mocidade, guardavam continencia, sob pena de peccarem, durante o advento e quaresma, e nas festas e dias de jejum, pouco mais ou menos tres quartas partes do anno. D'elles alguns, para maior perfei??o, n?o usavam nunca os direitos conjugaes, e envelheciam sob o tecto nupcial, em voluntario celibato, denegando-se as frias caricias que o irm?o faz a sua irm?. Os ricos empobreciam-se, despojando-se espontaneamente de seus haveres, e os pobres lidavam para viver, mas descuidosos de amontoar, nem como previdencias para a velhice e infermidade, nem para legarem a filhos. Conta-se que desadoravam empregos publicos, e evitavam, como escolhos da alma, as emprezas lucrativas nomeadamente as commerciaes. Nunca espectaculos, nem jogos, nem dansas, nem folias. Sobriedade extrema, vestidos nem apontados nem de pre?o, jejuns em barda, orar dia e noite, lucta incessante e pertinaz contra a natureza. O seu distinctivo de christ?os era aquelle. Uma leve falta, acareava-lhes a excommunh?o; e, antes de absoltos, eram experimentados em seu arrependimento, por espa?o de mezes e annos, quando o n?o eram até morrerem. Em quanto durava a penitencia, eram apontados, n?o só nos templos, durante os mysterios, sen?o tambem no exterior e nas rela??es da vida civil; e, por cima de ninguem os querer á sua meza, até as esmolas lhes regeitavam.
Diz com ras?o Fleury que a vida dos nossos monges regulares corre parêlhas com a do commum dos fieis da Igreja nascente, cuja continua??o é[2]. E accrescenta[3] que já entre aquelles fieis havia ascetas d'ambos os sexos vivendo reclusos. Eram os mais perfeitos, e exemplares. Taes ascetas, verdadeiros ascendentes dos monges contemplativos, trappistas, cartuchos, carmelitas, claristas, etc., esfor?avam-se por imitar a vida de Jo?o Baptista no deserto e a de Elias no Carmelo.
Curavam elles pois, como já dissemos, uma perfei??o diversa da de Jesus: anhelavam a perfei??o negativa, qual os judeus e os orientaes a preconisavam; judaisavam sem darem d'isso tento, e os christ?os seus imitadores continuavam inadvertidamente a tradi??o, n?o já de Jesus, mas de Jo?o Baptista e Elias, tradi??o congruentissima com o inferno. Já no tempo das persegui??es era povoada a Thebaida; n?o tinha ent?o a Igreja um tecto debaixo do ceo; e só depois que principiou a erguer templos é que edificou mosteiros, sua primeira obra depois que sahiu das catacumbas. é pois evidentissimo, em que peze aos protestantes, que o catholicismo n?o se apartou do espirito dos tempos apostolicos, nem das praticas de ent?o, e que a vida monachal detestada por elles, é ainda hoje em dia o que outr'ora foi, a mais bella flor, e o mais mimoso fructo dos dogmas hebraicos, que elles t?o piedosamente tem conservado.
[2] Costumes dos israelitas e christ?os, tom. II, cap. 53.
[3] Costumes dos israelitas e christ?os, cap. 26.-Citei esta excellente obra por que ella é manuseada por todos, e facilima de consultar. De mais a mais, depara-nos a indica??o das fontes onde o auctor bebeu, dispensando-nos assim de as indicarmos n'este livro.
The whispers said that out of bitter jealousy, Hadley shoved Eric's beloved down the stairs, robbing the unborn child of life. To avenge, Eric forced Hadley abroad and completely cut her off. Years later, she reemerged, and they felt like strangers. When they met again, she was the nightclub's star, with men ready to pay fortunes just to glimpse her elusive performance. Unable to contain himself, Eric blocked her path, asking, "Is this truly how you earn a living now? Why not come back to me?" Hadley's lips curved faintly. "If you’re eager to see me, you’d better join the queue, darling."
To most, Verena passed for a small-town clinic doctor; in truth, she worked quiet miracles. Three years after Isaac fell hopelessly for her and kept vigil through lonely nights, a crash left him in a wheelchair and stripped his memory. To keep him alive, Verena married him, only to hear, "I will never love you." She just smiled. "That works out-I'm not in love with you, either." Entangled in doubt, he recoiled from hope, yet her patience held him fast-kneeling to meet his eyes, palm warm on his hair, steadying him-until her glowing smile rekindled feelings he believed gone forever.
The moment I saw my husband massaging his dead brother’s pregnant mistress’s feet, I knew my marriage was over. He moved her into our home under the guise of “family duty,” forcing me to watch as he prioritized her comfort over our vows. The final betrayal came when she stole and deliberately broke my mother’s priceless necklace. When I slapped her for the desecration, my husband struck me across the face to defend her. He had violated a sacred honor code by putting his hands on the daughter of another Don—an act of war. I looked him in the eye and swore on my mother’s grave that I would bring a bloody revenge upon his entire family. Then I made one phone call to my father, and the demolition of his empire began.
A year into the marriage, Thea rushed home with radiant happiness-she was pregnant. Jerred barely glanced up. "She's back." The woman he'd never let go had returned, and he forgot he was a husband, spending every night at her hospital bed. Thea forced a smile. "Let's divorce." He snapped, "You're jealous of someone who's dying?" Because the woman was terminal, he excused every jab and made Thea endure. When love went cold, she left the papers and stormed off. He locked down the city and caught her at the airport, eyes red, dropping to his knees. "Honey, where are you going with our child?"
Isabelle Everett's perfect life crumbles when her billionaire husband, Damion Ryder, serves her divorce papers on their anniversary. Betrayal, heartbreak, and deceit propel her into a six-year journey of self-discovery. Now, with secrets exposed and old flames rekindled, Isabelle must choose between the man who broke her heart or her high school sweetheart, the one who's always loved her but has an ulterior motive. Will forgiveness transform their lives, or will the past destroy their future?
She came to survive. He was born to rule. Fate made them mates. And that's where the nightmare began. Evangeline has spent her whole life on the edge, unwanted, unclaimed, and surviving in the shadows of Crescent Moon Pack. A omega by blood and an outcast by choice, she's learned to keep her head down and her scars hidden. But when her dying uncle asks her to enroll at Blackclaw Academy, a school built on bloodlines, brutality, and unforgiving rules..... she agrees. For him, not for herself. She expected whispers. Glares. Even cruelty. What she didn't expect was Ronan Nightbane. The future Alpha. Cold. Untouchable. Worshipped. Feared. And the one the Moon Goddess bound her soul to. Being his mate should've meant protection. Belonging. Destiny. But Ronan wants none of it. He rejects her in front of the entire academy. Mocks her. Marks her as nothing more than a mistake. A threat. A girl born of nothing, who means even less. But Evangeline? She doesn't break. Not for him. Not for anyone. Because the power buried inside her was never meant to be found. The truth behind her blood could burn the entire pack system to the ground. And Ronan, no matter how hard he fights it.... can't stay away. Their bond is poisonous. Addictive. Dangerous. And when war creeps closer and secrets claw their way into the light, he'll have to make a brutal choice: Reject her... or ruin them both.
© 2018-now ManoBook
TOP